- Citam-se exemplos de longevidade-imortalidade, corpo divino e ressurreição.
- A teoria dos COES é usada para demonstrar a possibilidade desses fenômenos, bem como da transmutação biológica.
- A luz divina de Deus é o alimento espiritual definitivo.
Conclusões Gerais dos Capítulos 1, 2 e 3
Se desejarmos compreender inteiramente a nutrição que leva à vida espiritual, é óbvio que devemos desenvolver um paradigma inteiramente novo de nutrição que inclua as qualidades materiais, mentais-emocionais, energéticas e espirituais de nosso ser. Nesses três capítulos, questionamos vigorosamente os pressupostos básicos do paradigma materialista da nutrição. Demonstramos que os três pressupostos que servem de base ao paradigma materialista-mecanicista - a segunda lei da termodinâmica, a lei da conservação de massa e energia e a idéia de que aquilo acontece no interior do corpo é o mesmo que acontece fora dele - não são completamente válidos para a dinâmica da nutrição humana. Foram apresentadas descobertas como a transmutação biológica, a existência de fenômenos de corpo divino, longevidade incomum e inédia, que não podem ser explicadas adequadamente pelo paradigma materialista. Nos Capítulos 2 e 3, desenvolvemos o conceito dos COES dentro do paradigma holístico de corpo, mente, energia e espírito - conceito que inclui e explica esses fenômenos "aberrantes". O paradigma holístico não exclui o paradigma materialista, antes o incluindo como parte de um todo. Muitos casos, evidências históricas e pesquisa científica, bem como minhas próprias descobertas empíricas e compreensão intuitiva, dão respaldo a esse novo paradigma nutricional.
Durante milhares de anos, houve uma consciência subjetiva desses princípios de energia e qualidades da nutrição, como vemos nos ensinamentos védicos da Índia e de sociedades espiritualmente avançadas, tais como os essênios citados nos manuscritos do Mar Morto. Há referências bíblicas a esse respeito, e houve grandes líderes espirituais, como Enoque, Moisés e Jesus, cujas vidas irradiavam esses princípios. Embora a união dos conhecimentos científicos e espirituais tenha avançado, ainda não se alcançou o nível de refinamento capaz de convencer os cientistas conservadores. Como assinalei antes, não pode haver "prova aceitável" deste material para uma mente que supõe existir um único objetivo, reconhecível apenas através dos cinco sentidos. Sir Arthur Eddington, que ofereceu a primeira prova da teoria da relatividade de Einstein e fez importantes contribuições à física teórica do movimento, evolução e constituição interna de sistemas estelares, expressou eloquentemente o impasse:
" De fato, é mais fácil fazer um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que fazer um cientista passar por uma porta. E seja essa porta a de um celeiro ou de uma igreja, seria sensato de sua parte reconhecer que é um homem comum e entrar, em vez de esperar que todas as dificuldades envolvidas em um ingresso realmente científico tenham sido solucionadas. "
As provas em favor dessas descobertas vêm aumentando. Devo, porém, lembrar aos leitores que o que lhes ofereço é uma compreensão e uma teoria dos COES. Essa teoria descreve completamente a dinâmica da nutrição, transmutação e certos fenômenos "aberrantes" não explicados por qualquer outra teoria da nutrição e da vida humana. Usando a estrutura desse paradigma holístico, podemos chegar a uma profunda compreensão e aplicação prática de um sistema de nutrição e da vida humana. Usando a estrutura desse paradigma holístico, podemos chegar a uma compreensão e aplicação prática de um sistema de nutrição para o desenvolvimento espiritual. Convido-os a considerar estes novos conceitos como instrumentos para a compreensão, e não necessariamente como fatos dogmáticos. Quando aplicamos tal teoria a um conhecimento prático da nutrição e à relação entre nutrição e vida espiritual, e relacionamos com a nossa própria experiência, ela ingressa nos domínios de fatos experimentalmente conhecidos.
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